terça-feira, 13 de outubro de 2009

Produtores estão adquirindo fertilizantes de má qualidade

O Serviço de Fiscalização Agropecuária da Superintendência Federal de Agricultura no Mato Grosso do Sul (SFA/MS) vem intensificando a fiscalização de fertilizantes desde o mês passado para verificar a procedência dos insumos comercializados no Estado. Essa fiscalização acontece rotineiramente o ano inteiro, mas no período de preparo do solo para semeadura e no período de folhagem das culturas os trabalhos são intensificados com o objetivo de localizar e apreender produtos de qualidade duvidosa que possam causar prejuízos aos produtores.

Segundo Marcelo Assis Lemos, Fiscal Federal Agropecuário do Setor de Fertilizantes da SFA, é muito comum encontrar no Mato Grosso do Sul adubos líquidos ou sólidos que não apresentam a eficácia mínima exigida, tecnicamente denominados como insumos deficientes. Os produtores acabam pagando por um produto de qualidade atestado pelo fabricante e recebem produtos adulterados ou fraudados. “Essa situação é bem diferente dos casos de agrotóxicos e sementes piratas, onde o comprador tem noção do que está adquirindo. Fertilizantes adulterados ou deficientes podem ter 100% de ineficácia”, explica Lemos.

A fiscalização da SFA apontou que os maiores fornecedores de fertilizantes deficientes e os campeões de fraudes são indústrias instaladas nos estados do Paraná, São Paulo e Minas Gerais. Nos meses de agosto a novembro a fiscalização é intensificada sobre os fertilizantes sólidos (granulados e farelados). Nos meses de novembro a janeiro o trabalho de fiscalização fica mais voltado para os adubos líquidos; justamente os que apresentam maior grau de deficiência e fraude.

“Chegamos a flagrar fertilizante líquido com 100% de fraude, ou seja: Água suja”, revela o fiscal. Para ele, o fato de o Brasil importar mais da metade de todo fertilizante que necessita (60% do nitrogênio, 60% do fósforo e 90% do potássio) facilitam as fraudes. Outro fator relevante nessa situação é o fato do produtor não estar acostumado a solicitar a fiscalização do MAPA/SFA/MS sobre uma partida de fertilizantes adquirida. Esse é um serviço que está a disposição dos produtores, é gratuito e poucos solicitam.

MS Notícias

Profissão ocupa o sétimo lugar entre os melhores salários


Há alguns anos o agricultor deixou a figura de produtor de subsistência de lado e passou a incorporar mais a de empresário rural. A modernização das profissões como um todo veio com a popularização da tecnologia e o aumento da produção agrícola, que ampliou as atribuições e áreas disponíveis na profissão de Engenheiro Agrônomo.
Hoje se evidencia com maior freqüência jovens atuando na área da pesquisa, um setor que evoluiu muito no país nos últimos 50 anos, época em que a formação tinha foco diferente ao que é aplicado hoje nas universidades. “A principal diferença está na formação da época que era puramente técnica, já a formação do Engenheiro Agrônomo de hoje ganhou mais complexidade. Ser Agrônomo hoje é ser gestor de Recursos Genéticos, Gestor de Recursos Humanos, Gestos de Recursos Financeiros e gestor de Recursos Ambientais e todas as interações entre estes fatores. O conhecimento científico também é um fator importante, que há 50 anos vinha todo de fora, hoje ele é realizado aqui”, explica Luiz Carlos Federizzi, professor titular da UFRGS.
Segundo o presidente da Sociedade de Agronomia do Rio Grande do Sul (SARGS), Arcângelo Mondardo, relata que O profissional de hoje conservou todas as características de busca constante pela inovação e avanços tecnológicos dos seus colegas de décadas passadas, incorporado-as ao empreendedorismo e a capacidade explorar com equilíbrio e sabedoria os fatores de produção, sem nunca esquecer dos limites que a natureza impõem a todos que buscam na terra o seu sustento focados nas gerações que irão lhes suceder.
Para o diretor-presidente do CreaCred-RS , Gustavo Lange, os Engenheiros Agrônomos são parte atuante no processo de evolução tecnológica, como pesquisadores e desenvolvedores das inovações na agricultura, tendo por outro lado também a função de levar ao campo estas tecnologias. “Estas inovações foram ferramentas de trabalho que contribuíram para a significativa melhoria nos índices de produtividade do país na agricultura”, disse.
Segundo uma pesquisa da FGV, divulgada pelo jornal Folha de São Paulo, a carreira está no sétimo lugar entre as que pagam os melhores salários no país. Além disso, o mercado tem oportunidades diversificadas para o profissional, que encontra cargos em produtoras de insumos, redes varejistas e instituições de pesquisa em biotecnologia, por exemplo. Além disso, o Brasil é um visto por alguns profissionais como o celeiro mundial da produção de alimentos.
Federizzi conta que quando entrou no mercado de trabalho eram várias as escolhas de emprego por ocasião da formatura, mas a grande maioria era ligada ao sistema oficial de pesquisa ou extensão rural e cooperativas, eram poucas oportunidades em empresas do setor do agronegócio. “Isto mudou e nestes últimos anos está ocorrendo uma grande demanda das indústrias ligadas ao setor”, disse.
É claro que o se vê hoje é um mercado mais exigente e também mais qualificado, e o resultado disso está nos ganhos que a produção agrícola brasileira teve em índices de produção com o passar dos anos. Mas ainda há áreas disponíveis e tecnologias para que nossos Engenheiros Agrônomos produzam mais alimentos. Confira abaixo os desafios da profissão de Engeinheiro Agrônomo, conforme os entrevistados pelo Portal Agrolink relataram:“Produzir alimentos com qualidade e em quantidade suficiente, ordenando a cadeia produtiva para que os benefícios gerados pela produção das riquezas oriundas dos campos sejam apropriados por todos”.
Arcângelo Mondardo, Presidente da SARGS (Sociedade de Agronomia do RS)“O desafio do profissional é conquistar a confiança e o respeito na sua região de atuação, o que acaba vindo com a dedicação e interesse ao trabalho”.
Gustavo Lange, diretor-presidente do CreaCred-RS.“O desafio do engenheiro agrônomo hoje é produzir mais alimentos na mesma área com melhor tecnologia, preservando as qualidades do ambiente para as gerações futuras. Também fazer com que o agricultor ganhe dinheiro suficiente para manter sua família com a atividade agrícola sem depender de governos e de subsídios. Um desafio hoje também é informar o publico da importância da profissão e tudo que o Engenheiro Agrônomo faz para a grandeza do Brasil. E como professor de Agronomia que os alunos entendam a beleza da profissão de engenheiro agrônomo e que se preparem para trabalhar dentro da ética humanista que a profissão exige”.
Luiz Carlos Federizzi, professor titular da UFRGS.Congresso Brasileiro de AgronomiaAinda neste mês comemorativo acontecerá a 26ª edição do Congresso Brasileiro de Agronomia. O evento será entre os dias 20 e 23 de outubro, no Hotel Serrano, em Gramado/RS e terá como tema “Agricultura Forte: Alimento, Energia e Meio Ambiente”. Segundo o presidente da SARGS, Arcângelo Mondardo, no ano em que o evento completa 73 anos mudaram as pessoas, os ambientes, o conhecimento e principalmente a capacidade de encaminhar soluções adequadas aos inúmeros desafios de produzir alimentos, energia e conservar o meio ambiente.
“As novidades estão expressas no minucioso programa que será desenvolvido durante os três dias de congresso, quanto estarão sendo explanados e debatidos por cientistas e personalidades ligadas as ciências agrárias e ao agronegócio alternativas para os desafios da agricultura do século XXI”, disse. O Portal Agrolink parabeniza a todos os Engenheiros Agrônomos neste dia 12 de outubro.

Agrolink

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

PRODUTORES COMEMORAM CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO

Em terceiro lugar na lista dos maiores produtores de frutas do País, o Ceará comemora o crescimento obtido nos últimos anos e planeja incrementar ainda mais o setor. A partir hoje, a Frutal 2009 vai reunir, no Centro de Convenções, especialistas e produtores numa programação que terá como tema "Desafios na exportação e oportunidades no mercado interno"."Em 1994, o Ceará exportava menos de US$ 1 milhão em frutas frescas, hoje são U$ 131 milhões. Somos o terceiro maior produtor de frutas do Brasil e seguramente o que mais cresceu neste período", afirma o presidente do Instituto Frutal, Euvaldo Bringel, que promove o evento. Só entre os anos de 2006 e 2008, segundo ele, o valor obtido pelos exportadores de frutas no Estado saltou de US$ 49 milhões para os US$ 131 milhões alcançados no ano passado. "É o maior crescimento da história da nossa fruticultura", comemora.Ao todo, a Frutal conta com 70 atividades divididas em cursos e palestras técnicas, seminários técnicos e setoriais, painéis, mesas redondas e oficinas. Destes, 16 são voltados para o setor de flores e plantas ornamentais e o restante para frutas e agroindústria. "Milhões de pessoas com capacidade de compra chegam anualmente aos mercados. Temos que estar preparados para atendê-las, por isso a importância de discutir os desafios", comenta Euvaldo Bringel.Temas cruciais para o desenvolvimento da atividade tanto no Ceará quanto no Brasil, tais como transporte e logística de exportação via portos do Pecém e Mucuripe, gestão da água para irrigação, financiamento e câmaras setoriais vão ser discutidos no evento. Cabo Verde Durante os quatro dias de programação, a Frutal receberá pela primeira vez a visita de uma comitiva com 65 integrantes vindos de Cabo Verde. Já na abertura do evento, o grupo vai assinar um acordo para criação de um plano de desenvolvimento da fruticultura no país africano. "Estamos utilizando o formato de parceria que existe no Instituto Frutal para viabilizar esse intercâmbio", diz Bringel.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Análise correta do solo só traz ganhos, dizem especialistas

Todos os anos, nesta época produtores rurais de grande parte do país estão atentos a uma necessidade de seu negócio. É a análise de solos, um dos itens cujos resultados e indicações, se respeitados, podem contribuir para uma boa produção.
Um dos principais objetivos é avaliar a fertilidade do solo analisado e, a partir disso, recomendar a correção e a adubação corretas para os cultivos.
De acordo com o pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo Manoel Ricardo de Albuquerque Filho, o primeiro passo para uma boa amostra é a separação da área em glebas (ou pequenas áreas) homogêneas. “As glebas são separadas de acordo com suas particularidades, como áreas de várzea, áreas de encosta, áreas mais degradadas ou áreas mais férteis”, explica. Isso para obterem-se amostras representativas do terreno. Mas e em relação à profundidade da coleta no solo? Segundo o pesquisador, que é da área de manejo e conservação de solos, a resposta depende sobretudo da lavoura a ser cultivada e do sistema de plantio adotado.
No caso de culturas anuais, como o milho, a soja e o sorgo, a recomendação é de se coletar uma amostra entre 0 e 20 cm de profundidade e outra entre 20 e 40 cm para áreas com sistema convencional de plantio. “Para o sistema de plantio direto ou de integração lavoura-pecuária, onde não há revolvimento do solo e a adubação é feita em superfície, a amostragem deve ser feita nas profundidades de 0 a 10 cm, 10 a 20 cm e 20 a 40 cm”, afirma Manoel Ricardo. Já no caso de culturas perenes, como café, eucalipto e fruteiras, além destas profundidades, é preciso coletar uma amostra entre 40 e 60 cm.
O pesquisador alerta que a amostra deve ser uniforme e proporcional, ou seja, a mesma quantidade de solo deve ser retirada de todos os intervalos de profundidade. O indicado é fazer, para cada profundidade, 20 coletas em 20 pontos diferentes e aleatórios da gleba, independente do tamanho desta. Todas as 20 coletas de cada profundidade são misturadas num mesmo recipiente e, logo depois, acontece a homogeneização deste material. Com o material misturado / homogeneizado, cerca de 300 g do solo são retirados e acondicionados secos em um saco plástico.
É importante, quando for enviar a amostra para o laboratório, que o produtor a identifique corretamente, inclusive em relação à profundidade e à data da coleta. Portanto, cada profundidade de cada gleba deve ter uma amostra representativa do solo. Agindo desta forma, as informações geradas pela análise serão mais confiáveis e completas.
Informações da análise – Os resultados da análise mostram a condição de fertilidade química do solo, assim como suas condições físicas (textura). “Desta forma, com as informações da análise é possível verificar os teores de matéria orgânica, de nutrientes (como o potássio, o cálcio, o magnésio e o fósforo) e de micronutrientes (como o boro, o cobre, o ferro, o manganês e o zinco) no solo, além de saber a condição de acidez por meio do pH da amostra”, detalha Manoel Ricardo.
No caso da acidez, a análise permite verificar os teores de alumínio e de argila do solo e, com isso, sabe-se a quantidade de calcário a ser aplicada no solo para corrigi-lo. Sobre os outros nutrientes, o resultado da análise permite, junto com tabelas de interpretação, saber se eles estão em quantidade adequada, menor ou maior do que a indicada. Com essa informação, é possível determinar a quantidade de fertilizantes a ser aplicada para se equilibrar, do ponto de vista químico, o solo.
“Uma adubação equilibrada, respaldada por uma boa interpretação da análise do solo, propiciará um ambiente favorável ao crescimento radicular, resultando em maior absorção de água e nutrientes pela planta e em maior produtividade, desde que outras condições ambientais e de manejo cultural sejam oferecidas”, finaliza o pesquisador.
Mais informações podem ser obtidas junto à ACE (Área de Comunicação Empresarial) da Embrapa Milho e Sorgo, Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: (31) 3027-1272 ou clenio@cnpms.embrapa.br .
Clenio Araujo
Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG)

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Apreensões de agrotóxicos ilegais crescem 25% em julho

Nos primeiros sete meses de 2009, as polícias apreenderam no território nacional um volume aproximado de 10.500 kg de agrotóxicos proibidos. Em junho último, os dados das entidades do setor de defensivos apontavam que 8 toneladas desses produtos já tinham sido recolhidas. Com a realização de duas operações policiais nos estados da Bahia e do Rio Grande do Sul, no início deste mês, houve crescimento de 25% do montante.

De acordo com as entidades do setor de defensivos, no acumulado dos últimos 12 meses o volume de agrotóxicos ilegais tirado de circulação pelas autoridades ultrapassa 50 toneladas. Desde 2001, quando o segmento mobilizou-se numa campanha nacional contra os agrotóxicos ilegais, mais de 370 toneladas de insumos sem registro no Brasil, ou falsificados, deixaram de chegar ao campo. Até agora, 14 pessoas foram condenadas por envolvimento com agrotóxicos ilegais. Outras 450 estão indiciadas em inquéritos e aguardam pronunciamento da Justiça.

“Em geral, os criminosos se valem da boa reputação de marcas conhecidas do agricultor, falsificam embalagens e ingredientes ativos e as comercializam a preços reduzidos”, explica uma fonte do setor de defensivos. Segundo a mesma fonte, este ano as autoridades estão agindo com sucesso na repressão aos criminosos. Apreensões representativas de produtos falsificados, por exemplo, foram registradas recentemente nas cidades de Ribeirão Preto (SP), Sinop e Várzea Grande, ambas em MT; nas paranaenses Mamborê e Cascavel e na baiana Luis Eduardo Magalhães. No Rio Grande do Sul, os municípios de Marau, Passo Fundo e Santa Maria também registram grandes apreensões recentemente – nesta última, cerca de 800 kg foram recolhidos este mês.

Há sete anos, o setor calculava perdas da ordem de R$ 70 milhões a R$ 100 milhões ante a movimentação de agrotóxicos ilegais. Este indicador, hoje, beira a cifra de R$ 500 milhões. Em tempo: Os delitos de produção, transporte, compra, venda e utilização de agrotóxico contrabandeado ou pirateado são enquadrados na Lei dos crimes ambientais (Lei nº 9605, de 12 de fevereiro de 1988), Contrabando ou Descaminho (art. 334 do Código Penal), Lei dos Agrotóxicos (Lei 7.802/89) e Crime de Sonegação Fiscal.

um serviço Disque-Denúncia (DD), criado para dar suporte à ação das autoridades, que já recebeu quase 12 mil chamadas. O número é 0800-940-7030 e a ligação, grátis. As denúncias são repassadas diretamente às autoridades policiais. O DD não utiliza identificadores de chamada ou “binas” e não solicita ao denunciante que se identifique – a denúncia é anônima. As informações são da assessoria de imprensa do Sindag.

Agrolink

sábado, 1 de agosto de 2009

ALIMENTO ORGÂNICO NÃO POSSUI MAIOR VALOR NUTRICIONAL


Os alimentos orgânicos não têm benefícios nutricionais superiores aos dos alimentos comuns, concluiu a maior revisão de estudos já feita sobre o assunto, com 162 artigos científicos publicados nos últimos 50 anos. O trabalho foi encomendado pela agência de alimentos do governo britânico.Para os autores da pesquisa, não há evidências que fundamentem a escolha de orgânicos em detrimento dos alimentos produzidos convencionalmente, com base na superioridade nutricional de uns sobre outros. A pesquisa foi publicada ontem no "American Journal of Clinical Nutrition"."Existe um número mínimo de diferenças em teor de nutrientes entre os alimentos orgânicos e os convencionais, sem relevância em termos de saúde pública", disse Alan Dangour, um dos autores do estudo.Para ele, os consumidores estão pagando preços mais altos por alimentos orgânicos devido a seus supostos benefícios para a saúde, criando um mercado global de orgânicos que movimentou US$ 48 bilhões em 2007. No Brasil, a estimativa do governo federal é que os orgânicos movimentem R$ 500 milhões por ano e envolvam 15 mil produtores, com uma área de cultivo de 800 mil hectares.Agrotóxicos Embora reconheçam a semelhança do valor nutritivo dos orgânicos e dos alimentos convencionais, médicos ouvidos pela Folha defendem que os primeiros continuam em vantagem por não serem cultivados com agrotóxico."Nutricionalmente, o orgânico não tem diferença em termos de composição, mas se difere em termos de preservação de solo, de forma de cultivo e de uso de agrotóxico. Mas o estudo é importante porque desmistifica um pouco [a superioridade dos orgânicos]", afirma o nutrólogo Daniel Magnoni, do Hospital do Coração.Na sua opinião, o consumidor deve procurar sempre uma alimentação saudável e, se tiver condições econômicas, consumir alimentos sem agrotóxicos. "Primeiro você evita gordura saturada, sal e açúcar, depois você pensa no orgânico."De acordo com o nutrólogo Edson Credidio, se o preço for um impeditivo para o consumo de alimentos orgânicos, o consumidor pode comprar uma fruta convencional em um estágio mais avançado de maturação e, além disso, colocá-la em um litro de água com uma colher de sopa de bicarbonato de sódio para ajudar a reduzir o agrotóxico residual.O pesquisador da Embrapa Walter José Matrangolo argumenta que o principal benefício do alimento orgânico é a ausência de produtos tóxicos. "Os agrotóxicos contidos nos alimentos têm consequências crônicas, que podem aparecer ao longo dos anos", diz.Ele alerta ainda sobre a "questão ética" dos orgânicos. "Quando a pessoa compra um alimento sem agrotóxico, menos produtos tóxicos são jogados no meio ambiente."Rogério Dias, coordenador de agroecologia do Ministério da Agricultura, afirma que é preciso ter cautela com os resultados da revisão científica porque a legislação sobre alimentos orgânicos, na maior parte do mundo, data do início da década de 1990. "Estudos anteriores a isso podem ter seguido padrões diferentes, que nem sabemos quais são."Para ele, a principal diferença entre alimentos orgânicos e não orgânicos está no método de produção. "A adubação convencional é reducionista: trabalha com nitrogênio, fósforo e potássio, além de alguns micronutrientes. Já a produção orgânica nutre o solo de forma que as plantas tenham uma riqueza de nutrientes."

Produtor inova com o uso de EPI



O produtor de tomate e de repolho Francisco de Assis (Cizim), inovou em suas lavouras o uso de EPI (equipamento de proteção individual), trazendo benefícios aos seus funcionários, onde estes além de receberem estes equipamentos, foram capacitados por técnicos da Crescente Fértil de como utilizá-los. Em suas lavouras estão sendo feito monitoramentos que visam trazer uma melhor visão das pragas e doenças, tendo como conseqüência uma programação de pulverizações mais precisa e mais consciente dos problemas ali encontrados. Acredita-se que com esta ação haverá redução em cerca de 30% do uso de defensivos agrícolas tendo como certo uma redução clara nos custos e em um produto com mais qualidade e saudável a quem consome.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Biozyme e K´tionic nas Revendas da Serra



Engenheiro Agrônomo da Crescente Fértil visita as revendas da Serra da Ibiapaba apresentando os produtos K’tionic e Biozyme, da linha Arysta Nutrição; visita estas cortejadas pelos produtores/clientes das mesmas, que em conversa informal gostaram da apresentação, motivo este que muitos deles já ficaram com o produto para usar em suas plantações.
No momento da apresentação foi mostrado vídeos onde produtores que já tinha utilizados deram seus depoimentos à respeito dos produtos.
K’tionic e Biozyme hoje aparecem como uma das alternativas para que o produtor tenha sucesso em suas lavouras, visto que estes produtos melhoram o índice de “pegamento” dos frutos. Para se ter uma idéia do potencial do Biozyme, por exemplo, a planta consegue ter uma melhora na frutificação com cerca de 30 a 40% .

Características do Biozyme


B I O Z Y M E
Produto de origem natural, obtido a partir de extratos vegetais, através de processos específicos de Biotecnologia rigorosos e que quando aplicado às plantas possui ação similar aos três principais promotores do crescimento vegetal (auxinas, giberelinas e citocininas)
CITOCININAS
• Promotores da divisão celular
• Incrementam o numero de brotações e o perfilhamento
• Retardam o envelhecimento, aumentam a resistência a estresses
• promovem a translocação de nutrientes para os frutos e tubérculos
• incrementa o número e tamanho de frutos e tubérculos
AUXINAS
• promotores que alongaram a célula
• aumentam o pegamento e o tamanho dos frutos
• estimulam o enraizamento
• promovem a estolonização
GIBERELINAS
• promovem a divisão e o alongamento celular
• induzem o florescimento (anuais)
• reduzem o abortamento de flores
• aumentam o tamanho das hastes florais

FUNÇÕES
- Divisão, alongamento e diferenciação celular
- Translocação de açúcar e nutrientes
- Síntese de clorofila
- Aumento da capacidade fotosintética
- Diferenciação das gemas
- Uniformidade na floração
- Pegamento de flores e frutos
- Aumento dos tamanhos dos frutos, bulbos e tubérculos
CARACTERÍSTICAS:
Biozyme TF estimula os diferentes processos metabólicos e fisiológicos das plantas, tais como:
• Diminui o efeito de condições climáticas adversas.
• Aumento no tamanho das flores.
• Melhora o pegamento dos frutos.
• Aumento da vida útil da planta.
• Uniformidade na produção.

• Recomendação:
• Tomate
• 15 dap: 100 a 150 ml/ 100 L água
• 35 dap : 100 ml/100 lt água
• 50 dap : 100 ml/100 lt água
• 70 dias: 150 ml / 100 lt água

sexta-feira, 22 de maio de 2009

K’tionic tira produtor do sufoco



A produtora de tomate Lucia Feitosa e seu sócio Clerton,ambos de Guaraciaba do Norte, ficaram supresas ao verificar o efeito do produto K’TIONIC em sua lavoura de tomate, eles afirmam que antes de colocar o k’tionic pensavam em abandonar a horta de 6000 mil pés de tomate; estivemos realmente nesta área e observamos que o tomate já com 10 dias não conseguia se desenvolver, estava o que chamamos aqui de “travado” ele não conseguia emitir as próximas folhas. Com a recomendação de utilizar o K’TIONIC, em duas aplicações somente ver-se claramente (foto) como o resultado foi o esperado, as plantas começaram a se desenvolver, saíram do estresse que estavam passando e hoje se mostram bastante vigorosas para que possam produzir grandes quantidades de frutos.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

CONHEÇA AMINON ACTIVE


1. O que é AMINON ACTIVE?
Bioativador de origem orgânica a base de aminoácidos naturais.
·Composição:
Aminoácidos e ácidos de origem vegetal e animal (ver aminograma) de baixo peso molecular e totalmente solúvel em água: 23% (mínimo).
·Características físicas:
Fluido escuro com densidade = 1,2.
·Características químicas:
- 25% Mat. Orgânica (mínimo)
- 11% N orgânico.
- 1% K2O.
2. Como e quanto aplicar?
AMINON deve ser pulverizado via foliar em solução em concentração entre 0,05% a 0,5%. No preparo da calda AMINON deverá ser colocado sempre antes dos demais produtos.
Dosagem do AMINON ACTIVE
· hortaliças...........................20ml/ 20 l de água
· perenes..............................1 a 2 litros/há
· mudas de perenes.....................0,2%
· mudas anuais.........................0,1%

3.Intervalos para aplicar AMINON ACTIVE
· hortaliças.............7 a 14 dias.
· Perenes................15 a 60 dias.
· Mudas..................7 a 14 dias.
4.Por que usar AMINON?
- AMINON estimula a proteossíntese, reduzindo compostos solúveis na seiva da planta e melhorando o metabolismo geral da planta.
- AMINON melhora a fotossíntese, processo fundamental para alcançar o Maximo em produtividade e qualidade.
5. Como funciona o AMINON?
· Um dos fatores mais importantes para o sucesso na produção é o mecanismo da fotossíntese na planta. AMINON é um bioativador que estimula o metabolismo geral da planta, favorecendo a proteossíntese (processo de anobolismo) e promovendo economia /acumulo de energia, resultando também em uma nutrição mais equilibrada.
· AMINON é rapidamente absorvido pela planta por um processo dinâmico devido à presença de cargas positivas e negativas (radicais):
. AMINON economiza energia para a planta fornecendo aminoácidos prontamente disponíveis. Muitos dos aminoácidos fornecidos têm funções importantes nos vários processos no interior da planta como frutificação, crescimento, maturação, etc.
Aminoácido + nutriente (formação do quelato): é absorvido rapidamente e liberado no interior da planta, impedindo reações indesejáveis entre os nutrientes.
A Agricultura Moderna exige produtividade e eficiência na utilização dos recursos, o uso de aminoácidos em programas de adubações organominerais promove uma nutrição mais equilibrada e maximiza o potencial produtivo, além de colaborar para que a planta melhore sua resistência fisiológica aos patógenos.
O mercado de produtos de origem orgânica ou sem agrotóxicos mostra-se cada vez mais atrativo e a utilização de tecnologia de adubação organomineral é o caminho natural para alcançar esses objetivos.
texto: TECHNES

sábado, 16 de maio de 2009

REVENDAS SÃO SURPREENDIDAS PELA FISCALIZAÇÃO

As revendas de insumos agrícolas foram surpreendidas na semana passada por uma fiscalização pesada de três órgãos ligados a meio ambiente. O que mais chamou a atenção desta fiscalização é que os ditos órgãos vieram de “supimpa” , ou seja, os três, volto a dizer, órgãos, entraram de revenda adentro, teve até revenda que não puderam atender seus clientes por que tinha tanto fiscal que os mesmo saíram correndo com medo deles, sabe como é fiscal, mete medo até em soldado.
O que se sabe que eles não contaram conversa, foram chegando e multando mesmo, não fizeram o trabalho de orientar, de informar, parece, olha to falando parece, que eles ganham é por produtividade, metem a caneta e aí vai dois mil pra cá, três mil pra lá, e fico eu aqui a imaginar... eles brincam que tão fiscalizando e nós aqui é que pagamos; por que falaste “brincam “Luiz, vocês poderiam me perguntar, e eu responderia, é porque eles só fiscalizam as revendas nesta época do ano! Ou seja, é de estranhar um órgão fiscalizador só fiscalizar no começo do ano. Outro dia liguei pra um desses órgãos pra denunciar uma derrubada de madeira aqui mesmo na serra, a resposta da senhora que me atendeu foi de que não tinha nenhum fiscal pra ir averiguar minha denúncia. E aí amigos cadê os fiscais multadores...
Para que tenhamos realmente uma agricultura limpa e com alimentos saudável é preciso em primeiro lugar conscientizar todos nós, começando dos consumidores até os produtores de como deveremos lidar com estes insumos agrícolas, ao invés de multar quem paga os impostos deveriam é chamar a população consumidora e produtora de alimentos de como cada um deve fazer para combater o mal uso de defensivos agrícolas.

Arysta LifeScience e Crescente Fértil firmam parceria


Firmaram parceria as empresas Arysta LifeScience do Brasil e a empresa Crescente Fértil na linha de nutrição de plantas, a distribuição será feita na Serra da Ibiapaba, iniciaram com os produtos BIOZYME e K'TIONIC produtos estes que já estão disponíveis nas revendas da região. Eles já foram testados e aprovados por alguns produtores da Serra como da região de Quixeramobim, as áreas em teste foram utilizadas para que os produtores pudessem avaliar a eficiência destes produtos; os que fizeram em pequenas áreas hoje afirmam que vão colocar em sua área total.



A empresa Crescente Fértil se dispõe a dar maiores informações sobre este produto, neste blog nas próximas matérias, falaremos sobre as características de cada produto e como deverão ser usados.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

O Elemento Boro para a Cultura do Tomate


O Boro é importante para a formação da parede celular, para a divisão e alongamento das células. Na ausência de Boro, o desenvolvimento do tecido é paralisado, com a morte da gema terminal. Esses sintomas são semelhantes aos que ocorrem com a deficiência de Cálcio. Plantas deficientes desse elemento apresentam internódios curtos, deformação das folhas e de frutos. É um nutriente imóvel na planta. Pode ocorrer tambem, como afirmam alguns autores, uma leve clorose internerval nos folílos das folhas jovens, que permanecem pequenas, enroladas para dentro e se deformam.

Nesta época do ano aqui na Serra da Ibiapaba no Ceará, observa-se que muitos produtores tem perdidos muitos quilos ou mesmo muitas caixa de tomates devido ao que eles chamam de " cara de gato" conhecido como lóculo aberto, que é caracteristico pela exposição da placenta dos frutos de tomates. Tem-se observado que esta deficiência é mais frequente em tomates do tipo salada, pois são mais exigentes nesse micronutriente. Alguns autores associam este problema tambem ao excesso de nitrogênio no meio do crescimento.

O controle deste problema se dar com a utilização de ácido bórico em pulverizações, na concentração de 40gr/20 l de água ou com uso de produtos ricos em Boro, como o QUIMIFOL BORO mais AMINON ACTIVE. Estas pulverzações devem ser feitas de 7 em 7 dias com jatos dirigidos aos frutos.

PRODUTORES DE TOMATE FAZEM USO DO ENSACK




Produtores de tomate da Serra da Ibiapaba preocupados com o grande aumento da incidência da broca do tomateiro neoleucionodes elegantis, vem fazendo o uso de um novo produto comercializado pela CRESCENTE FÉRTIL, chama-se ENSACK produto confeccionado com TNT que tem tido uma grande aceitação para os produtores por lhes dar um bom controle contra este praga.


Como ela ataca o fruto, calcula-se que o produtor chega a perder cerca de 30 -40% de sua produção pra esta praga, analisando os cachos de baixos, ou seja, do primeiro ao terceiro a perca chega a 60%.


Apesar das inúmeras aplicações de defensivos agrícolas, alguns produtores não obtém sucesso, devido a severidade e também ao descontrole do equilíbrio ambiental, onde o excesso de pesticidas acabam por atingir também os inimigos naturais desta praga. Já se tem utilizados meios como iscas com feromônios, iscas luminosas e atualmente a utilização de telados .


Com o uso do ENSACK tem-se a vantagem de se produzir com menos uso de defensivos agrícolas, onde há uma redução de 40% do uso de pesticidas para este fim, trazendo um produto mais limpo e mais saúdavel. E para o produtor uma certeza que sua lavoura não terá perca por motivo da broca, praga esta que deixa rasto de prejuízo nas lavoura da Serra da Ibiapaba.