quarta-feira, 18 de agosto de 2010

QUILO DO TOMATE ATINGE O MENOR PREÇO MÉDIO DO ANO NA CEASA DO ES


O quilo do tomate na Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES), empresa vinculada à Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), atingiu em julho o menor preço de 2010, quando foi comercializado a R$ 0,50. A unidade da Ceasa/ES em Cariacica recebeu durante o mês aproximadamente 5,1 milhões de quilos da hortaliça."O crescimento da oferta neste mês é resultado direto da colheita da safra da produção que ocorre nas montanhas capixabas, onde o clima favorável contribui sobremaneira para o desenvolvimento desta cultura", explicou o diretor técnico da Ceasa, Carmo Robilota Zeitune.Ele lembra ainda que o bom desempenho da oferta é compatível aos registros da sazonalidade deste produto, que poderá ter resultado semelhante nos próximos três meses.O preço praticado em julho deste ano é 19,4% inferior a julho de 2009, enquanto o volume comercializado aumentou aproximadamente 1%. Em julho de 2009 o preço médio da hortaliça foi de R$ 0,62 e foram comercializados 5.091.504 quilos.Abril apresentou altaA oferta do tomate no mês de abril de 2010, período de maior escassez do produto, foi de 3.984.088 de quilos, quando seu preço médio atingiu R$ 1,61/kg. Comparando estes resultados com os de julho de 2010 - quando a oferta foi estabilizada - verifica-se um crescimento de aproximadamente 30% para a oferta e uma redução de 69% no preço médio, respectivamente.O valor do preço médio registrado em julho de 2010 também é inferior ao mesmo período do biênio 2007 e 2008. Em julho de 2007, o tomate foi comercializado ao preço médio de R$ 0,61 e a Ceasa/ES recebeu 4.496.184 de quilos. No ano seguinte, em julho de 2008, o Entreposto da Ceasa/ES em Cariacica movimentou 3.663.396 de quilos, com preço médio de R$ 1,58.Os municípios capixabas continuam liderando as remessas deste produto para o Entreposto de Cariacica, com destaque para Santa Teresa, Laranja da Terra, Afonso Cláudio, Domingos Martins, Alfredo Chaves, Santa Maria de Jetibá, Venda Nova do Imigrante, Castelo, Itarana e Marechal Floriano.


(ES Hoje - ES - 18/08)

Anvisa determina banimento de agrotóxico em território nacional

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o banimento, no Brasil, da substância Endossulfan, utilizada em agrotóxicos. A resolução, que determina a retirada programada do Endossulfan do mercado brasileiro no prazo de três anos, foi publicada nesta segunda-feira (16) no Diário Oficial da União.

Segundo a Anvisa, a medida é fundamentada em estudos toxicológicos que ligam o uso do agrotóxico a problemas reprodutivos e endócrinos em trabalhadores rurais e na população. Pela programação, o produto não poderá mais ser importado a partir de 31 de julho de 2011. Um ano depois, sua produção em território nacional será proibida e, em 2013, o ingrediente não poderá mais ser comercializado.

Segundo o gerente de toxicologia da Anvisa, Luiz Cláudio Meirelles, a retirada do Endossulfan do mercado foi pensada de uma forma que os agricultores conseguirão substituir seu uso por produtos menos nocivos à saúde humana. Algumas normas, como a proibição de seu uso para controle de formigas, ou uso embalagens metálicas, entram em vigor imediatamente.

A Anvisa também informou que o Endossulfan já está banido em 44 países e sofreu fortes restrições em mais 16. O agrotóxico foi colocado em reavaliação em 2008, mas, por uma série de decisões judiciais, a sua reavaliação ficou impedida por quase um ano.

Agência Brasil

quarta-feira, 28 de julho de 2010

PRODUTOR QUER CRÉDITO PARA VIRAR ORGÂNICO


Na próxima semana a Câmara Setorial de Agricultura Ecológica (CSAE) irá se reunir na Superintendência do Ministério da Agricultura, em São Paulo (SP) para discutir, entre outros temas, a criação de uma linha de crédito para financiar agricultores que querem fazer a chamada transição agroecológica, ou seja, produtores que atuam de forma convencional e que querem passar a produzir alimentos orgânicos, sem o uso de insumos químicos industriais."A criação dessa linha de crédito é importante para possibilitar que os agricultores, principalmente os pequenos, que estão descapitalizados, possam fazer essa transição", afirma a presidente da CSAE, Ondalva Serrano, que vê na falta de crédito uma das barreiras ao desenvolvimento da agricultura orgânica no País.Segundo Ondalva, após ser concluído, o texto da proposta vai ser encaminhado para o Fundo de Apoio à Produção (Feap) e ao Banco Nacional de Apoio à Agricultura (Banagro). Quando entrar em funcionamento, todo o processo de avaliação e validação deverá ser feito pela Cati. "O crédito só será liberado com a apresentação de um plano de trabalho complexo, com o diagnóstico preciso de todas as áreas problemáticas da propriedade, que impedem que o alimento produzido ali seja considerado orgânico."Onde gastar. De acordo com Ondalva, muitas são as ações a serem tomadas para que uma propriedade que produz dentro dos sistemas convencionais possa se enquadrar nas regras dos orgânicos. "A recuperação do solo é uma das primeiras medidas", explica. "É preciso suspender o uso de defensivos por até dois anos, dependendo da cultura."Além disso, outras medidas, que irão demandar investimento também serão necessárias, conforme explica o gerente comercial da IBD certificações, Tom Vidal. "Para ser um produtor orgânico é preciso estar em dia com todos os tipo de legislação ambiental, sanitária e trabalhista", salienta."Então, mais do que suspender o uso de defensivos, e mudar todo o pacote tecnológico da propriedade, será necessário, por exemplo, averbar a reserva legal e recuperar, se for o caso, todas as áreas de preservação permanente (APP). Dependendo do estado da propriedade isso pode custar bastante", completa o gerente.O PASSO A PASSO PARA QUE O PRODUTOR SE TRANSFORME DE CONVENCIONAL A ORGÂNICO TRANSIÇÃO 1Solo Deve passar por um processo de descontaminação que pode durar até dois anos, com a suspensão do uso de defensivos 2 Insumos Substituir adubação química pela adubação verde e fazer o controle de pragas com produtos registrados 3 Legislação ambiental O produtor deverá averbar a reserva legal e as APPs e, se necessário, fazer a recuperação dessas áreas 4 Certificação Depois de cumprir as exigências definidas por lei o produtor terá de passar pelo crivo de uma certificadora credenciada
(O Estado de São Paulo - SP - 21/07)

HORTIFRUTIS VARIAM ATÉ 86% NO CEARÁ


Os preços dos hortifrutigranjeiros comercializados na Ceasa (Centrais de Abastecimento do Ceará S/A) no primeiro semestre do ano apresentaram variação de até 86,7% em relação ao valor médio praticado nos seis primeiros meses de 2009.A líder do aumento foi a acerola (86,7%), que teve a produção da Ibiapaba e Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) reduzida devido a irregularidade das chuvas. Entre as hortaliças, a alta foi puxada pelo alho (36,8%), que precisou ser importado da Holanda, Espanha e Chile, em função da retração na produção da Argentina e das principais regiões produtoras do Brasil, como Minas Gerais, Paraná e São Paulo.As principais quedas de preços registradas no mesmo período foram lideradas pelo melão japonês (-32%) e pela abobrinha (-45,9%). O primeiro teve o custo do quilo reduzido de R$ 2,20 para R$ 1,50 em virtude do excedente das exportações ter se voltado para o mercado interno, além do aumento da produção no Baixo Acaraú. Já a abobrinha teve aumento de produção na região da Ibiapaba, deixando o mercado bem abastecido. A caixa de 20 quilos do produto caiu de R$ 29,50 para R$ 15,97.O balanço de preços dos produtos, bem como a análise dos fatores que motivaram tais variações, foram informados pelo chefe da Unidade de Informação de Mercado Agrícola da Ceasa, Odálio Girão, que atribuiu as oscilações a fatores climáticos, aumento e recuo ou diversificação da produção, além do custo com frete nas importações oriunda de mercados produtores mais distantes."No caso da acerola não houve quadro chuvoso permanente para garantir a produção. E essa é uma fruta que gosta muito de chuva. O resultado é que tivemos de trazê-la do Rio Grande do Norte. Isso elevou o quilo do produto de R$ 2,00 para R$ 3,73", justifica. O alho também teve o frete encarecido ao ser importado de mercados mais afastados. A caixa de 10 quilos, que custava em média R$ 54,38 nos seis primeiros meses de 2009, saltou para R$ 74,42 no último semestre.Impactos na feiraEntre as frutas que mais impactaram no bolso do consumidor, as maiores altas de preços ocorreram com a acerola (86,7%), a laranja pera (36%) e o mamão formosa (25%). As hortaliças que mais encareceram a salada do cearense, considerando o comparativo anual do respectivos semestres, foram o alho (36,8%), a cebola (36%) e a batata inglesa (21%).Em contrapartida, os produtos que mais contribuiram com a economia na feira de frutas foram o melão japonês (-32%), a banana (-26,9%) e a manga Tomy (-22,3%).No rol das hortaliças, ficaram mais acessíveis a abobrinha (-45,9%), o repolho verde híbrido (-41,8%), o alface (-41,5%), o pimentão (-40,7%) e a berinjela (-40,5%).Tomate muda tendênciaApesar de não estar entre as maiores variações, o tomate também ficou 7,1% mais caro no período. A caixa de 25 kg passou de R$ 38,69 para R$ 41,43. O motivo, conforme o analista da Ceasa, é que os produtores da Serra da Ibiapaba diversificaram a produção, temendo repetir o prejuízo que tiveram com o tomate no ano passado. Com a diminuição do plantio do produto, a produção caiu, impulsionando a elevação do preço. Para Odálio Girão a expectativa é que a partir desse mês de julho a situação comece a se reverter. "A tendência de agora em diante é de queda no preço do tomate. A produção da região da Ibiapaba está boa e também começa a entrar em nosso mercado muito tomate da Bahia, Espírito Santo, São Paulo e Minas Gerais", argumenta. Se depender das projeções, haverá fartura de tomate na mesa do cearense no segundo semestre de 2010.
(Diário do Nordeste - CE - 19/07)

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Agricultura espera credenciar 15 certificadoras de produtos orgânicos até o final do ano


Agência Brasil - Até o final do ano, 15 certificadoras de produtos orgânicos devem se credenciar no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A previsão é do chefe de Controle de Garantia de Qualidade Orgânica,da Coordenação de Agroecologia do ministério, Roberto Mattar.

“A gente está constatando um movimento de certificadoras para se credenciar no Ministério da Agricultura, além de um sistema participativo de garantia, que vai ter o mesmo status da certificação”, disse Mattar. Até agora, o número de certificadoras atuando no mercado de orgânicos nacional é inferior a dez.

Depois de certificadas, essas empresas terão o direito de usar a logomarca que identifica o produto orgânico do Brasil, como ocorre em outros países. Mattar confirmou que a realização de grandes eventos no país, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, amplia a necessidade de maior profissionalismo por parte do agricultor orgânico, em busca de maior qualidade para seu produto. Além disso, torna maior o grau de exigência em relação a um mercado ético e ao consumo consciente.

O Censo Agropecuário de 2006, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano passado, revelou que o Brasil tem 90 mil produtores orgânicos, lembrou Mattar.

“É muita coisa. A gente trabalhava com um universo de 15 mil [produtores]”. A maior parte está no Nordeste, por causa da realização de pequenas feiras municipais e tem a produção liderada por mulheres, acrescentou ele.

O coordenador de Agroecologia do Ministério da Agricultura, Rogério Dias, participa no próximo dia 19 do Rio Orgânico/Mesa Tur, que o Planeta Orgânico promove no Rio de Janeiro em parceria com a Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) e com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/RJ).

Gazeta do Povo

domingo, 30 de maio de 2010

FIM DA CHUVA, INÍCIO DO PLANTIO DE MARACUJÁ


No final da época de chuvas, inicia-se o melhor período para o plantio do maracujá. A recomendação é de Fábio Faleiro, pesquisador da Embrapa Cerrados, Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “O período que se iniciou em abril e vai até maio é época interessante para o plantio, pois as mudas no campo sofrerão menos ocorrência de doenças”, afirma. Além disso, ele explica que os dias menores de inverno nos meses seguintes não estimulam o florescimento da planta, que ocorre apenas em situações com mais de 11 horas de luz por dia. Dessa forma, a planta só vai apresentar flores quando estiver maior, em condições mais favoráveis para o desenvolvimento dos frutos. No plantio, o produtor precisa tomar cuidado com o reaproveitamento de sementes. “Não recomendamos essa prática, por causa de perdas provocadas por genes indesejáveis”, explica o pesquisador. De acordo com ele, no maracujá há a diminuição do vigor e da produtividade, de forma semelhante ao que ocorre com o milho. Ambas são plantas alógamas, que dependem de polinização cruzada e, nesse processo de reprodução, algumas características interessantes podem ser perdidas. No caso desse tipo de planta, as pesquisas de melhoramento trabalham para obter híbridos. “Eles são mais uniformes, oferecem mais produtividade e resistência”, explica Fábio. Além da preocupação com a escolha da semente, o pesquisador Fábio Faleiro destaca que o produtor precisa ter em mente a importância de adotar tecnologia para ampliar a produtividade da lavoura. Uma delas é a polinização manual, cuja utilização gera aumento de produtividade entre 40 e 50%. “Essa é uma cultura que exige mão-de-obra e tecnologia, não deve ser plantada de forma amadora”, defende.
(Jornal Mato Grosso do Norte - MT - 26/05)

TECSA CLOR COMBATE A ANTRACNOSE NO MARACUJÁ


O produto TECSA CLOR, importado pela Serquímica, e distribuído pela CRESCENTE FÉRTIL no Ceará, tem tido grande resultados no combate a mancha de antracnose na cultura do maracujá. Este produto é um potente biocida a base de Dióxido de cloro estabilizado a 5% e que é largamente utilizado no segmento de hort-fruti, promovendo uma completa limpeza com relação aos fungos e bactérias
Os resultados obtidos são de grandes importâncias com o uso desse produto, pois nesta época do ano onde ainda aparecem chuvas e o com a elevação da temperatura em nossa região, são condições favoráveis ao aparecimento dessa doença e o produtor perde cerca de 20% de seus fruto por estarem manchados onde o comércios não aceita por esta deformidade, além das folhas apresentarem grandes manchas uniformes que acabam caindo e desfolhando da planta do maracujazeiro.
O TECSA CLOR não é tóxico, não deixa residual e não é oxidante, tem grande eficiência valorizando seu produto pois atende as normas de segurança alimentar onde é registrado pelo IBD para seu uso na agricultura orgânica.